Os 3 principais indicadores-chave de desempenho (KPIs) para monitoramento de condição.
O monitoramento de condições está se tornando a base para os grupos de manutenção e confiabilidade em praticamente todas as indústrias. Portanto, é necessário ter um sistema para demonstrar a eficácia das atividades envolvidas. Embora seja difícil negar o impacto de detectar problemas precocemente, a questão permanece: quão sintonizados estamos com nosso equipamento? Os melhores programas de monitoramento de condições utilizam métricas para responder a essa pergunta, entre outras. A seguir estão os três principais indicadores-chave de desempenho (KPIs) para monitoramento de condições, sem uma classificação específica.
1 – Porcentagem de leituras/medições/resultados anormais
A chave para um bom monitoramento de condição é realizar medições de rotina no campo. Isso pode incluir amostras de óleo ou graxa, leituras de vibração, inspeções ultrassônicas e muitas outras. Ao interpretar essas medições, devemos procurar identificar os equipamentos que estão em estado de “alarme” ou “anormal”. Comparando o número de máquinas nesse estado com o número total de máquinas no programa, essa porcentagem se forma. Programas em seus estágios iniciais frequentemente são inundados com o número de amostras problemáticas retornando, então isso serve como uma métrica para mostrar a evolução do programa ao longo do tempo, bem como um indicador antecipado de tempo de inatividade não planejado. Embora o objetivo seja ter a menor porcentagem possível, é provável que um certo percentual de equipamentos seja sinalizado por algum motivo, como contaminação, saúde do fluido ou saúde da máquina.
2 – Problemas encontrados por meio de inspeções presenciais (sem instrumentos)
É dada muita ênfase ao aspecto tecnológico do monitoramento de condições, mas é importante lembrar o valor da inspeção diária. Este indicador-chave de desempenho (KPI) é tão importante porque pode ser uma métrica compartilhada entre vários departamentos dentro da instalação. Não é incomum que mecânicos, operadores e técnicos de lubrificação tenham rotas e rondas diárias a serem realizadas no início de seus turnos. Uma vez que temos diferentes conjuntos de olhos nos equipamentos, devemos rastrear as anormalidades ou problemas encontrados durante esses eventos. Lembre-se de que o que é medido é feito; com muita frequência, as inspeções são negligenciadas porque nenhuma ação é tomada em relação aos problemas relatados ou as fichas são simplesmente preenchidas e arquivadas, sem nunca serem revisadas. Ao ter um painel ou mural indicando o número de “salvamentos” encontrados pelos inspetores, você pode promover uma cultura de cuidado com os equipamentos em vários grupos de funcionários e ajudar a quebrar os silos e a constante luta entre manutenção e operações ou qualquer outro conflito que pareça estar presente nas instalações.
3 – Eficácia das ações corretivas tomadas para os equipamentos
Encontrar problemas precocemente é o objetivo final do monitoramento de condições, mas precisamos ir além de identificar os problemas e trabalhar para determinar o quão bem estamos corrigindo esses problemas. Isso pode ser feito com base no tempo em que o equipamento permanece em estado de “alarme” e, ainda melhor, pode ser cruzado com a ação específica tomada para remediar o problema. Essa métrica não apenas responde à pergunta “estamos lidando com os problemas”, mas também serve como o início de uma matriz de decisão que deve ser desenvolvida para cada tipo de alarme que é acionado quando o equipamento apresenta problemas. A matriz pode ser revisada e torna a solução de problemas e a correção do problema muito mais simples, em vez de apenas adivinhar o que pode corrigir a questão. Obviamente, uma boa documentação é fundamental para isso, pois as informações registradas na matriz de decisão servirão como base para ação corretiva futura do equipamento.
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